segunda-feira

"Moscas mortas num copo de conhaque"

Como havia dito ontem durante a tarde, depois do expediente fui conferir a peça "Moscas mortas num copo de conhaque", na zona leste de São Paulo.

Apesar dos detalhes que remetem até a chegada ao teatro (que não foram poucos) conseguimos chegar com 15 minutos de atraso. Peça iniciada, perdemos o início, mas nada que fosse interferir no entendimento do espetáculo.

A história é simples: 5 mulheres (homens travestidos) passam por situações inusitadas em um bar de quinta categoria.

A cantora frustrada é fumante e alcoólatra e sofre de amores mal-resolvidos.

A espanhola foi traída pelo marido e convive com a traição e dois filhos, frutos do casamento.

A 'Flor' é a dramática do grupo e tudo é motivo para um drama sem tamanho. Segundo ela, amou apenas uma pessoa na vida... uma mulher!

A velha e gorda diz ser virgem e até hoje o único homem com quem se relacionou fora um anão de circo, falecido em um acidente de motocicleta.

E por fim "Fuego Eterno" é a protagonista da peça que aparece no bar e causa um tumulto na vida das outras quatro.

Inerente a peças de teatro, o destaque da apresentação ficou por conta do improviso dos atores quando algo não estava no script. A trilha sonora (ao vivo) encanta e segue à risca cada passo da encenação. Destaque também para o diálogo, muito bem amarrado.

Resumindo, "moscas mortas num copo de conhaque" conta a vida de mulheres frustadas e mal resolvidas no amor que encontram no companheirismo e na bebida uma forma de esquecer e afogar as mágoas.

Quem puder assistir, encontrará um espetáculo simples, curto (cerca de 1h de duração) e simpático. Ao final um jantar é sorteado pelos atores entre a plateia e algumas boas risadas são garantidas!

Vale um destaque especial para a 'velha e gorda' que dá a tônica de comédia.

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