quarta-feira

Entrevista com Gilberto Amêndola, o Giba do Estadão

Tendo o cenário político como plano de fundo - e as palhaçadas que norteiam as eleições desse ano - o ConversApócrifa conseguiu uma entrevista exclusiva com o repórter do O Estado de São Paulo, Gilberto Amêndola, sobre o presságio que nos aguarda para daqui uns meses. Leia a entrevista na íntegra:

Conversa-AP: A gente mete o pau nos candidatos 'estranhos' que aparecem como KLB, tiririca e afins, mas se não vemos algo como isso reclamamos que 'não há nada de novo' no horário eleitoral. Como resolver um impasse desses?

Opa, acho que não tem impasse aí, não. Esses candidatos não têm nada de novo. Cacarecos existem desde que eleições são eleições. Acho que o eleitor que se interessar, e procurar, pode encontrar gente jovem, séria e interessante também.

Conversa-AP: Na sua opinião, é válido para um partido, apelar para 'candidatos ilustres' para ganhar votos e 'carregar outros políticos' por tabela?

Isso é um truque. Seria válido se esses mesmos partidos deixassem isso claro. Mas o fato é que eles escondem esse “porém”. Ok, você vota no humorista, vota na gostosona, vota no cantor.... mas, no duro, está votando nos velhos candidatos de sempre (alguns enroladíssimos com casos de corrupção e tal).


Conversa-AP: Giba, dá pra levar a sério a política brasileira, tendo em vista esse cenário instituído no horário político (Serra apelando contra Dilma; Dilma tendo o Lula por mais de 2, 3min na propaganda dela; Marina 'delicadamente' atacando Serra e Dilma, por acreditar que não chegará ao 2º turno e blablabla...)

Olha, ainda dá pra levar a sério. Temos que fazer esse esforço. Infelizmente, o debate programático está em segundo plano. Acho que tudo precisa ser investigado, claro. Mas gostaria de saber o que os candidatos pensam sobre saúde, educação...


Conversa-AP: O horário político deveria começar com o slogan "Respeitável Públicoooo", não?!

Ah, não. Gosto tanto de circo. Acho que o circo não merece ser comparado com o horário eleitoral (que não tem graça e não é nada artístico)

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